
23/05/2015 – O Poder Judiciário de Mato Grosso está cada vez mais próximo do cidadão. Nesse caminho, desenvolve ações socialmente responsáveis, firma parcerias, dá transparência às suas decisões e investe em educação. Na manhã desta sexta-feira (22 de maio), o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo da Cunha, e a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Erotides Kneip, assinaram um termo de cooperação técnica com a Polícia Judiciária Civil, a Polícia Militar e a Academia Mato-grossense de Letras para ampliação do programa ‘Poder Judiciário na Escola’.
A partir desse ato, ficou instituído o projeto ‘Justiça se Aprende na Escola’, com objetivo de levar conhecimento às crianças e adolescentes do Estado, bem como divulgar as ações e funções das entidades de compõem a rede com interesse no Sistema de Justiça. “Investimos nas crianças porque elas são multiplicadoras de informação. E é importante começarmos com esses ensinamentos logo cedo, uma vez que isso reflete no futuro e ajuda a moldar a vida da criança para um convívio harmonioso em sociedade”, enfatiza o presidente Paulo da Cunha.
Para a desembargadora Maria Erotides, há uma importante relação entre a missão do Judiciário – de dar a cada um o seu direito, mediar conflitos e dizer o que é legítimo, a transparência da Justiça e a educação. “Um mundo melhor começa pela educação. E se nos propomos a ir às escolas, estamos ajudando a mudar o mundo. Nós temos o dever institucional de ser transparentes e mostrar como fazemos Justiça. E as crianças precisam conhecer desde cedo aquilo que lhes é dado por direito, pela lei, para saberem como se defender”, afirma a corregedora.
Os novos parceiros do Poder Judiciário vão caminhar nessa mesma direção e levar informações para os estudantes de escolas públicas em todo o Estado. A Polícia Civil vai apresentar o programa ‘De Cara Limpa Contra as Drogas’ que tem por objetivo evitar que crianças e adolescentes tenham contato com o mundo das drogas. “É uma satisfação participar do projeto do Poder Judiciário e compor essa rede de parceiros. Acreditamos que investir nas crianças e na educação realmente é o caminho para combatermos o uso das drogas”, considera o delegado geral da PJC, Adriano Peralta Moraes.
De acordo com o coronel da PM Róberson Dias Pereira, o projeto tende a melhorar as condições de vida das crianças e dos adolescentes, além de auxiliar diretamente no combate à criminalidade. “O benefício de ações como essa é imensurável, uma vez que envolve não só os estudantes como também a família e a escola”, pontua.
Com a assinatura do termo de cooperação, os programas já desenvolvidos pelas instituições parceiras – como o ‘De Cara Limpa Contra as Drogas’ e o ‘Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd)’ – passam a compor o projeto ‘Justiça se Aprende na Escola’.
Corregedoria-geral da Justiça promove concurso de redação
‘Porque Justiça também se aprende na escola’ é o tema do concurso de redação lançado na manhã desta sexta-feira (22 de maio), durante a assinatura do termo de cooperação técnica que institui o projeto ‘Justiça se Aprende na Escola’. O concurso será realizado pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ), em parceria com a Academia Mato-grossense de Letras (AML), com objetivo de incentivar a reflexão sobre Justiça e Cidadania, bem como sobre Judiciário, Estado, funcionalidade dos Poderes e Órgãos.
O concurso também vai incentivar a leitura e a escrita e reconhecer os talentos da comunidade local por meio de premiação. Podem participar os estudantes das escolas visitadas pelo ‘Poder Judiciário na Escola’, a partir deste mês. No dia 29 de maio o programa estará na Escola Estadual Historiador Rubens de Mendonça, em Cuiabá, e na Escola Estadual Manoel Correa de Almeida, em Várzea Grande.
Em junho, recebem o programa as escolas estaduais Governador Dante Martins de Oliveira, Filogonio Correa, Heliodoro Capistrano da Silva e Pedro Gardes. Após a realização da palestra, caberá à gestão escolar aplicar o concurso de redação com texto dissertativo sobre o tema ‘Porque Justiça também se aprende na escola’. A redação deverá ser escrita em sala de aula, na presença de um professor. Os melhores textos serão selecionados pela escola e entregues à comissão organizadora do concurso em até 30 dias após a visita do programa.
As redações selecionadas serão avaliadas pela Academia Mato-grossense de Letras, segundo critérios técnicos de adequação ao tema, coesão, coerência, clareza de ideias e originalidade. “Nós montaremos uma comissão para selecionar os melhores textos levando em consideração a correção ortográfica, a gramática e especialmente a ótica literária. Vamos tentar identificar alunos com potencial literário”, destaca o presidente da AML, Eduardo Moreira Leite Mahon.
Serão premiados os autores das cinco melhores redações de cada escola. A premiação inclui um notebook para o primeiro lugar e um vídeo game para o segundo lugar. “A previsão é de divulgarmos o resultado dessa primeira etapa em 20 de agosto. No segundo semestre, levaremos o programa para as escolas municipais e faremos um novo concurso de redação”, explica a juíza auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça e membro da comissão organizadora, Amini Haddad.POR TJMT