A Corregedoria-Geral da Justiça de Mato Grosso contabilizou, até o meio-dia desta quinta-feira (16 de abril), a realização de 100 julgamentos pela Semana Nacional do Tribunal do Júri. O balanço parcial foi bastante comemorado pelo Poder Judiciário. “Quem olha o número friamente, não percebe o que ele significa. Ele representa 100 vidas, 100 dramas, 100 famílias abaladas pela violência”, exalta a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maria Erotides Kneip.
Para a desembargadora, a criminalização do ofensor precisa acontecer. “A paz social só ocorre quando aquele que atenta contra ela deixa de fazê-lo”, pondera a magistrada que fez questão de viajar para acompanhar julgamentos realizados na cidade de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), escolhida como a Comarca Enasp 2015, onde está concentrado o maior número de júris.
A juíza auxiliar da CGJ Amini Haddad salienta que esse trabalho é uma resposta à sociedade, que dá credibilidade à Justiça. “As pessoas passam a acreditar mais no Poder Judiciário”, frisa. E a desembargadora Maria Erotides acrescenta: “este é o efeito pedagógico da Justiça. A verdadeira Justiça democrática da cidadania”, finaliza.
O juiz Ramon Fagundes Botelho presidiu três sessões de Tribunal do Júri no município de Poconé (104 km ao sul de Cuiabá) esta semana. Ele destaca a grandiosidade da ação. “Foram três julgamentos muito complexos, com réus presos, que demandam do magistrado um cuidado muito especial. A preocupação vai desde controlar a ordem do ambiente até em garantir alimentação adequada aos jurados”, explica.
O magistrado ressalta a presença maciça dos jurados e agradece a todos os envolvidos para a realização dos julgamentos. “Contei com a colaboração muito especial do Ministério Público, da Defensoria Pública e dos servidores. Todos trabalharam bastante, com força e energia positiva”, pontua. Vale ressaltar que o julgamento do dia 13 de abril terminou pouco antes da meia-noite e que no dia seguinte a sessão iniciou 8h da manhã.
Assessoria de Comunicação CGJ-MT